Artigos - Doenças de casco em bovinos: prejuízos para o animal e para o bolso do produtor

02 ago 2022

Doenças de casco em bovinos: prejuízos para o animal e para o bolso do produtor

As doenças de casco possuem várias origens e muitos pontos devem ser considerados, como fatores genéticos, nutricionais, instalações e manejo, além das condições climáticas. Todos eles contribuem para o enfraquecimento do casco, favorecendo o aparecimento das enfermidades, causadas por diferentes agentes.

Os problemas de casco levam a uma desvalorização do animal, já que prejudica a participação em exposições, leilões ou comercialização. Pode resultar em descarte precoce, além dos altos custos de tratamento e prevenção da doença.

 

Fonte: Cunha, 2019

 

No gado leiteiro, os traumatismos são muito comuns pela alta abrasão em pisos de concreto, presença de pedras, cascalhos, tocos ou outros materiais (plástico, ferro) presentes nos pastos ou estábulos. Esses materiais causam perfurações que podem predispor a casos mais graves com infecções secundárias (artrite), bicheiras e até perda extensa do tecido córneo do casco.

A dificuldade de locomoção traz várias consequências negativas para o animal, já que diminui bastante o consumo de alimentos e ele acaba ficando mais suscetível a outras doenças. Além disso, a reprodução é bastante afetada, já que há uma impossibilidade de monta e/ou acompanhamento do lote.

 

O quanto os problemas de casco podem interferir na produção de leite?

Um estudo foi realizado durante 1 ano e meio em duas fazendas leiteiras dos Estados Unidos para investigar esse efeito na produção de leite. Para cada rebanho tivemos cerca de 52% e 40% de vacas tratadas ao menos uma vez para claudicação, respectivamente. As médias de produção semanal de leite foram registradas após cada ordenha e possibilitou identificar que nos dois rebanhos a produção de leite diminuiu significativamente. Foi possível observar nos dois rebanhos redução de leite de até 1,5 kg/vaca/dia de leite por 2 semanas após a claudicação, em comparação com animais que não haviam sido diagnosticados com afecções podais.

A diminuição da produção de leite foi maior para vacas acima de duas lactações e para os casos mais graves. Lesões mais profundas como úlceras de sola ou abcessos também tiveram menores produções de leite. Por isso, é extremamente importante o acompanhamento rotineiro das vacas de leite, com medidas preventivas, a fim de diminuir os impactos na saúde da vaca e na produção de leite.

Acompanhe dicas de medidas preventivas:

Para os casos de animais doentes, o tratamento precoce é a melhor opção, com maior chance de recuperação e menores impactos negativos. A Ourofino Saúde Animal conta com uma cefalosporina de 3ª geração de rápida absorção e alta eficácia, o Lactofur. Em associação com o Maxicam 2%, anti-inflamatório potente e seguro, conseguem reduzir o edema presente e acelerar a recuperação do animal.

Conte com Lactofur e Maxicam 2% para os tratamentos!

 

Bruna Gomes Alves

Especialista Técnica em Saúde Animal da Ourofino Saúde Animal

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