Impacto das doenças respiratórias no confinamento em bovinos

As doenças respiratórias são os desafios sanitários mais recorrentes na produção de bovinos, afetando a saúde, bem-estar e produtividade do rebanho. Isso inclui questões como peso, área de lombo, marmoreio e acabamento de carcaça.  A predisposição das doenças respiratórias bovinas (DRB) é influenciada pela:

• Interação entre hospedeiro (bovinos);
• Ambiente (onde o animal está inserido);
• Patógeno (agente que causa a doença).  

A pneumonia normalmente é apontada como a principal causa de morte em confinamento, possui alta morbidade e a maior frequência observada nos sistemas de produção intensivos. Sabe-se que a idade, o estado imunológico e a superlotação dos animais no sistema de confinamento são fatores que estão ligados à sua ocorrência, assim como os fatores climáticos do local, como a alta umidade do ar, que possibilita a sobrevivência dos agentes por mais tempo no ambiente. Estes fatores, somados ao estresse dos animais, contribuem para a multiplicação dos patógenos.  

Estudos destacam que o risco de morbidade e mortalidade ocasionado pelas doenças respiratórias ocorre nos primeiros 45 dias de confinamento, sendo muito importante nesse período um manejo sanitário de qualidade e protocolos preventivos adequados, a fim de diminuir os prejuízos gerados sobre o desempenho dos bovinos.  

Além disso, os custos com o tratamento da doença podem ser bem maiores ao produtor quando comparado aos custos de investimento em medidas de prevenção das DRBs. Uma análise econômico-financeira realizada pela AC Proteína aponta que apesar do aumento do custo animal com metafilaxia, houve uma redução no custo por morbidade e aumento na receita operacional devido ao ganho diário de animais sadios em relação aos doentes.A mortalidade também reduziu, acarretando ainda mais ganhos ao produtor. 

A Ourofino Saúde Animal indica protocolo de entrada metafilático composto pelo Tulaxx, tulatromicina de alta e rápida ação e permanência no tecido pulmonar por até 30 dias.   

Estudo recente em parceria com a LUME Pesquisa Clínica Veterinária avaliou a metafilaxia do Tulaxx frente a concorrentes em 797 bovinos sob entrada de confinamento. Foi observado aumento no GMD tanto na avaliação de 30 dias quanto na saída dos animais ao abate. Também foi possível observar as menores porcentagens de lesões pulmonares frente aos demais medicamentos utilizados. Tulaxx foi extremamente eficaz no protocolo de entrada de confinamento, propiciou proteção contra quadros respiratórios e atuou na prevenção de lesões pulmonares ao abate, melhorando a saúde e produtividade dos animais.