16 jun 2021

Pré-sincronização: a ferramenta para otimizar a taxa de concepção de rebanhos leiteiros

A eficiência reprodutiva está diretamente relacionada com a rentabilidade dos rebanhos leiteiros. Ao longo dos anos, as fêmeas foram selecionadas geneticamente, principalmente para a produção de leite. Essa seleção, associada à ambiência, nutrição e sanidade, deu origem aos rebanhos altamente produtivos. Diante disso, é importante investir em tecnologia para que o manejo reprodutivo seja eficiente.

A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) intensifica o manejo reprodutivo e traz o aumento da produtividade das fazendas:

  • Taxa de concepção semelhante à inseminação por observação de cio
  • Aumento na taxa de serviço
  • Aumenta a taxa de prenhez final
  • Diminui o intervalo entre o parto e a inseminação

Pensando sempre em colaborar com o aumento da produtividade das fazendas parceiras, a Ourofino sugere no seu protocolo desafio a inclusão de uma dose de Sincroforte no dia 0, para melhorar a taxa de concepção das fêmeas.

Figura 1: Potocolo de IATF para fêmeas produtoras de leite que se encontram em desafio.

A concentração circulante de progesterona durante o protocolo de IATF, em fêmeas de alta produção leiteira, influencia na fertilidade. Assim, a ferramenta de pré-sincronização possibilita que um maior número de fêmeas esteja com um corpo lúteo ou com um folículo dominante no início da sincronização. Esse folículo responderá melhor ao GnRH, aumentando por sua vez a taxa de ovulação e consequentemente a sincronização da onda folicular. Além disso, causar uma nova ovulação na presença de um corpo lúteo resultará em uma maior concentração de progesterona circulante durante o desenvolvimento folicular, melhorando a taxa de concepção.

Nesse sentido, estudos recentes mostraram que a pré-sincronização pode ser uma alternativa para aumentar a taxa de concepção (gráfico 1).

Gráfico 1. Efeito da presença do corpo lúteo no início do protocolo e no momento da PGF2α, ou em ambos os momentos na taxa de prenhez de vacas Holadesas lactantes – Consentini et al., 2021.

IGOR MOTTA E BRUNA GUERREIRO

DEPARTAMENTO TÉCNICO OUROFINO SAÚDE ANIMAL

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