Inoculante é tudo igual?

Um ponto muito importante de qualquer processo de inoculação é o conhecimento dos principais desafios que a silagem pode enfrentar, em cada situação, e claro, que todo o passo a passo de inoculação seja realizado da forma mais adequada. Cada cultura a ser ensilada deve ser manejada para que consigamos atingir o máximo potencial de fermentação e diminuir drasticamente as perdas. Uma silagem de cana de açúcar por exemplo, possui um teor muito alto de açúcar, que pode atrair muitos fungos e leveduras e principalmente diminuir a estabilidade dessa silagem depois do silo aberto. Por outro lado, uma silagem de capim, por exemplo, por possuir alto teor de umidade enfrenta dificuldade na fermentação inicial e risco de proliferação de clostrídios.  

Independente da forma de inoculação (direto na automotriz, bomba costal ou regador), devemos saber escolher um bom inoculante, nos atentando para alguns fatos muito importantes (e determinantes da qualidade da futura silagem): 

1. Concentração total de bactérias: O que vemos nos rótulos dos frascos de inoculantes é o nível de garantia do produto, ou seja, quanto de bactérias eu tenho dentro do frasco. Porém, o que devemos calcular e conhecer é a TAXA DE INOCULAÇÃO, que representa realmente quantas bactérias teremos na massa inoculada. Taxas muito baixas, seja total ou por bactéria, impactam diretamente na velocidade de fermentação, rapidez de acidificação e claro, o quanto eu estou deixando de perder. 

2. Especificidade da Cepa Bacteriana: Não, as bactérias não são iguais. Não significa que um inoculante X com L. buchneri e outro inoculante Y com L. buchneri terão a mesma ação. Por isso o conceito de “cepa” é fundamental. Nada mais é do que uma característica única da espécie, que somente ela tem e claro, é exclusiva de cada empresa. Cepas bem estudadas, fundamentadas e com efeito conhecido possuem patente e confirmações de sua eficácia. Por isso, somente quantidade não importa. Temos que ver o sinergismo, a combinação e a funcionalidade que cada inoculante tem, e como as cepas bacterianas trabalham em conjunto. A figura abaixo nos mostra como o sinergismo e a concentração de bactérias funcionam na rapidez de acidificação (queda do pH) frente a um concorrente de várias cepas com baixa taxa de inoculação.  

3. Estudos técnicos que embasam resultados: Todo produto carrega consigo uma importância muito grande, e um responsabilidade técnica de auxiliar um processamento inteiro de silagem. É claro que para termos o melhor resultado, precisamos aliar a tecnologia proposta com as adequações de manejo necessárias. Estudos conduzidos por Universidades conceituadas são extremamente importantes para dar subsídio científico aos resultados esperados do inoculante.  

A Ourofino Saúde Animal conta com a qualidade técnica da linha SiloSolve (CHR Hansen). A linha trabalha com sinergismo, sincronismo e funcionalidade de cepas bacterianas patenteadas, com ação funcional, direcionada para cada tipo de desafio. Além disso, os nossos produtos são amplamente pesquisados e conhecidos na comunidade científica, o que nos dá maior segurança de divulgação dos resultados. Além disso a Ourofino conta com um time de consultores para auxiliar tecnicamente cada etapa do processamento da silagem, e claro, objetivar no atingimento dos melhores resultados.